Sismos naturais e artificiais

Sismos naturais e artificiais


Sismos naturais

A maioria dos sismos está relacionada à natureza tectónica da Terra, sendo designados sismos tectónicos. A força tectónica das placas é aplicada na litosfera, que desliza lenta mas constantemente sobre a astenosfera devido às correntes de convecção com origem no manto e no núcleo.

As placas podem afastar-se, colidir ou simplesmente deslizar uma pela outra. Com a aplicação destas forças, a rocha vai-se alterando até atingir o seu ponto de elasticidade, após o qual a matéria entra em rutura e sofre uma libertação brusca de toda a energia acumulada durante a deformação elástica. A energia é libertada através de ondas sísmicas que se propagam pela superfície e interior da Terra. As rochas profundas fluem plasticamente.

Também podem ser sismos de origem vulcânica, devendo-se às movimentações de magma dentro da câmara magmática ou devido à pressão causada por esse quando ascende à superfície, servindo assim para prever erupções vulcânicas. Está mais associado ao vulcanismo do tipo explosivo que às do tipo efusivo.


Sismos artificiais

Estes sismos são associados à ação humana diretamente ou indiretamente. Podem-se dever à extração de minerais, água dos aquíferos ou de combustíveis fósseis, devido à pressão da água das albufeiras das barragens, grandes explosões ou a queda de grandes edifícios. Apesar de causarem vibrações na Terra, estes não podem ser considerados sismos no sentido lato, uma vez que geralmente dão origem a registos ou sismogramas diferentes dos terramotos de origem natural. 

Alguns terramotos ocasionais têm sido associados à construção de grandes barragens e do enchimento das albufeiras por estas criadas, por exemplo na Barragem de Kariba no Zâmbia. O maior sismo induzido por esta causa ocorreu a 10 de Dezembro de 1967, na região de Koyna a oeste de Madrasta, na Índia. Teve uma magnitude de 6,3 na escala de magnitude de momento. Também têm a sua origem na extração de gás natural de depósitos subterrâneos.

Podem também ser provocados pela detonação de explosivos muito fortes, especialmente de armas nucleares, que podem causar uma vibração de baixa magnitude. Sismos provocados por essas experiências atômicas possuem características muito diferentes dos terremotos naturais.  

                                  
















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